quinta-feira, novembro 01, 2007
11:22
TIM Festival - Eu fui!

31 de outubro de 2007, 12:59 PM: Começa minha aventura. Convencido aos 45 minutos de segundo tempo, na terça-feira à noite, decidi me aventurar até Curitiba para curtir de perto o Tim Festival. Uma conversa despreocupada no MSN e algumas horas depois já estava dentro do ônibus rumo a Itajaí, onde iria pegar minha carona de Celtamobile.

Meus acompanhantes, uma revista musical e um mp3 lotado de álbuns dos Ramones. Dois minutos de “Do You Wanna Dance” e eu descubro que a pilha estava descarregada. Revirando a mochila, descubro que não tinha pilhas reservas.

Dez minutos depois, olhando pela janela do ônibus, vejo um menino caminhando de mãos dadas com sua mamãe na calçada. Detalhe, ele estava trajado de “Pânico”, com direito a máscara e manto negro. A prova de que este seria um dia estranho, ou no mínimo diferente.

14:16 PM: Desço na rodoviária de Itajaí, onde espero Rafael Weiss e Felipe chegarem para partirmos rumo a Curitiba.

17:27 PM: Estamos em Curitiba, agora é hora de roquenrou!

Por causa de uma fila gigantesca na entrada da Pedreira Paulo Leminski, perdemos o show da Hot Chip, primeira banda a se apresentar na noite. Devo admitir que nunca ouvi nada deles, e apesar de ter embarcado nessa viagem justamente para ouvir coisas novas, a perda não chegou a me fazer falta.

Depois de uma cerveja e um cachorro-quente bem do safado, começa o show da Björk. Uma aura mágica envolve o palco e eu sinto dúvidas se estou no Tim Festival ou no Cirque du Soleil. Uma batida no melhor estilo pancadão, grave e ritmada dita o show, enquanto Björk dança freneticamente, pula, canta e se mostra uma criatura mais estranha ainda do que eu imaginava. Um grupo de metais da Islândia, que acompanhava a cantora, conseguiu ser ainda mais bizarro que ela, com mulheres vestidas de palhaços e dançando com movimentos robóticos enquanto tocavam tubas.

Descobri que não sou moderno o suficiente para curtir o som da Björk. Até tentei, mas não consegui entrar na pira dela. A bateria toca num ritmo, os sintetizadores em outro, os metais num terceiro, e ela canta sem ritmo algum, sobre tudo isso. Estava além da minha capacidade auditiva.

Depois de Björk, foi a vez dos Arctic Monkeys subirem ao palco. Rock bem feito, com pegada e qualidade. Acho uma banda muito boa, por sinal fui para o Tim mais por eles do que pelos Killers. Chegando lá, não me decepcionei, mas senti que em cima do palco eles reproduzem o que fazem em estúdio. Rock bom e cru, mas sem o tesão que um palco de frente para uma multidão de indies e roqueiros pede.

Sonzeira do começo ao fim, bom de observar e curtir relaxado. Infelizmente, não passou muito disso, fazendo com que o show não chegue perto de se tornar inesquecível.



Ao fim dos macacos do ártico, o palco foi tomado por assassinos. The Killers são um show à parte. Não é a toa que foram considerados desde o começo a banda principal do evento. Eu, pessoalmente, não curti muito o som de estúdio dos caras quando ouvi, insistentemente nas rádios, na internet, e no som altos dos carros de playboy. Teclados demais estragam o rock, e eles levam os anos 80 longe demais.

Porém, depois de ver The Killers tocando ao vivo na Pedreira, virei fã na hora. A presença de palco deles é algo indescritível. Você se sente realmente em frente da maior banda da atualidade, curtindo aquilo como se fosse o maior show de sua vida. Luzes, flores, danças, pulos, caras e bocas fazem parte da munição disparada pelos Killers em direção ao público, sedento pelo showman que se apresenta.

Músicas fortes, apresentações apoteóticas, presença de palco, roupas bem apanhadas e até um baterista vestido de Merlin (sim, ele pensa que no Brasil todo mundo se fantasia no Dia das Bruxas). Definitivamente o melhor show da noite, e com muita propriedade posso dizer que eu acredito que tenha sido o melhor show que já vi.

The Killers é animal. E faltar uma tarde no trabalho para ir até Curitiba e chegar a Blumenau de volta às 7h30min do dia seguinte e ir direto pro trabalho, onde teria uma reunião importante, valeu a pena. Ano que vem, estaremos lá novamente.

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Fábio Ricardo

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Fábio Ricardo
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