sexta-feira, novembro 26, 2004
13:22 |
A Besta, de Peter Benchley (1991) Ação em alto-mar Quem conhece o trabalho do jornalista e escritor Peter Benchley sabe que seu nome está diretamente ligado a duas características básicas: o detalhismo minucioso e estudado de tudo que ele descreve, e a certeza de encontrar o oceano como habitat de suas histórias. Apaixonado pelo mar, Benchley se formou em Harvard e foi redator e colaborador das maiores revistas norte-americanas especializadas em vida selvagem. Em 1974 escreveu seu primeiro e maior sucesso, Tubarão. Escreveu também o roteiro para o filme que imortalizou sua obra no cinema. Outros dois de seus livros também tiveram sua versão cinematográfica com roteiro escrito por ele. A Besta é um livro cuja narração se passa no mar, como a maioria de suas obras. A partir de uma pesquisa meticulosa sobre os animais que habitam as profundezas do oceano, o autor conseguiu dar vida à assustadora Architeuthis dux, uma lula gigante. Com detalhes tão bem estudados, Benchley consegue transformar uma criatura que muitos duvidariam de sua existência, numa dúvida razoável, um ser possível de estar à espreita em qualquer baía, a qualquer momento. O personagem principal da história é Whip Darling, um pescador rude e especializado na pesca e na vida marítima, morador da costa das bermudas. Diferente de Tubarão, aqui o monstro não é um ser comum, fácil de ser manipulado. É um monstro de proporções gigantescas e instinto assassino, pronto para destruir tudo que há pelo caminho. Os maiores pesquisadores da vida animal o tratam como mais uma criatura, que segue instintos primordiais de sobrevivência, nada mais que isso. Whip, porém, passa a duvidar das certezas impostas pela ciência ao ver o que o monstro é capaz de fazer. E não há nada que possa ser feito para impedi-la de aterrorizar as águas das bermudas. Aliado a um cientista especializado em lulas gigantes e um rico homem sedento por vingança, Whip parte em uma caçada suicida contra o maior monstro que já habitou os mares. Uma obra de ação mais agitada do que qualquer de suas outras obras, tão detalhada que dá ao leitor a impressão de que ele mesmo é um oceanógrafo. A descrição rica em detalhes, que já é comum nas obras de Benchley, dessa vez supera-se e encanta a cada página virada. |
Fábio Ricardo |
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Fábio Ricardo
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